Menos congestionamentos, menos estresse, menos sedentarismo, menos danos ao meio ambiente.

sábado, 9 de outubro de 2010

A História ensina...

A Ecologia e o conceito do desenvolvimento sustentável, embora sejam conhecimentos de destaque na atualidade, não foram criados pelos homens de hoje. Desta vez, o projeto 1 Carro a Menos aproveita para divulgar uma relíquia histórica com o objetivo de estimular a reflexão.

A carta que o cacique Seatlle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, escreveu ao Presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855 - após o governo norte-americano haver dado a entender que desejava adquirir o território da tribo - é um documento que mostra como nossa sociedade perdeu tempo apenas destruindo.

Este sábio índio norte-americano do século XIX dá uma aula de sustentabilidade ao homem ocidental contemporâneo, ainda criança neste tema. Leia abaixo um trecho da carta:

“(...) Como podes comprar o vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como podes então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre coisas de nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença de meu povo.

Sabemos que homem branco não compreende nosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, é sua inimiga, e depois de a esgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova de seu pai, sem remorsos. Rouba a terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos antepassados e o direito dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás só desertos. (...)

Se todos os animais desaparecessem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quando acontece aos animais pode afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra” (Cacique Seatlle, 1855)

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