A procura por meios de transportes menos poluentes e capazes de dar mais mobilidade às pessoas vem crescendo em todo o mundo. Nos EUA, uma iniciativa tem chamado atenção especial. Criado por um grupo de advogados de Chicago, o Projeto Give a Minute (Pare um minuto, em tradução livre) pretende estimular o debate sobre alternativas de transporte eficazes e ecologicamente corretos.
Com a pergunta “Chicago, o que te faz caminhar, pedalar e usar o transporte público mais vezes”, os organizadores pretendem unir pessoas interessadas em melhorar o tráfego na cidade, com um ganho em qualidade de vida. As respostas são publicadas no site do projeto.
Atualmente, as sugestões mais freqüentes são a criação de rotas somente para bicicletas, a manutenção de vias mais limpas e um horário mais rigoroso para os transportes públicos, diminuindo o índice de atrasos.
O sucesso da iniciativa é tão grande que os organizadores vão implementar o projeto também em Nova York, Memphis e San Jose. Mas a ideia é que o debate contamine outros países também.
E você, o que te faz caminhar, pedalar ou usar mais frequentemente um transporte público? Deixei sua opinião na página do Projeto 1 Carro a Menos no Facebook.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Aniversário sobre duas rodas
Nesta terça-feira, a cidade de São Paulo completa 457 anos. Para comemorar a data, uma festa em duas rodas. Pela segunda vez, a capital paulista realiza a Bike Tour São Paulo. Com cerca de 7 mil participantes, o evento tem por objetivo defender uma melhor qualidade de vida para os moradores dessa que é uma das maiores metrópoles brasileiras.
Como diferencial, essa edição contará com a participação de cem pessoas deficientes visuais e físicos. Os participantes vão percorrer 10 km por um itinerário que tem início na Ponte Octávio Frias de Oliveira (ponte estaiada), segue pela Marginal Pinheiros, Praça Arcipreste Anselmo de Oliveira, Ponte Cidade Universitária, Rua Alvarenga, Avenida Afrânio Peixoto, e termina com a chegada instalada na Rua Professor Mello Morais, Junto á Portaria 14 “velódromo” na USP.
Para participar, basta pagar a inscrição de R$180, que dá direito a todo o equipamento necessário para o passeio, incluindo bicicleta e capacete, além do dorsal, mochila, camiseta, medalha. Quem concluir o percurso, vai levar para casa o diploma de participação.
Organizado com a colaboração de diversas empresas e entidades – como o Grupo Bradesco, EDP, Sabesp, TV Globo, Shopping Morumbi, Hospital São Luiz, Caloi, Brasil Econômico, Marca Campeão e Editora Globo-, o Bike Tour São Paulo foi realizado pela primeira vez na cidade em 2009. Seu sucesso foi tão grande que acabou gerando eventos paralelos e vem sensibilizando milhares de pessoas a adotar a bicicleta como meio de transporte não poluente.
Como diferencial, essa edição contará com a participação de cem pessoas deficientes visuais e físicos. Os participantes vão percorrer 10 km por um itinerário que tem início na Ponte Octávio Frias de Oliveira (ponte estaiada), segue pela Marginal Pinheiros, Praça Arcipreste Anselmo de Oliveira, Ponte Cidade Universitária, Rua Alvarenga, Avenida Afrânio Peixoto, e termina com a chegada instalada na Rua Professor Mello Morais, Junto á Portaria 14 “velódromo” na USP.
Para participar, basta pagar a inscrição de R$180, que dá direito a todo o equipamento necessário para o passeio, incluindo bicicleta e capacete, além do dorsal, mochila, camiseta, medalha. Quem concluir o percurso, vai levar para casa o diploma de participação.
Organizado com a colaboração de diversas empresas e entidades – como o Grupo Bradesco, EDP, Sabesp, TV Globo, Shopping Morumbi, Hospital São Luiz, Caloi, Brasil Econômico, Marca Campeão e Editora Globo-, o Bike Tour São Paulo foi realizado pela primeira vez na cidade em 2009. Seu sucesso foi tão grande que acabou gerando eventos paralelos e vem sensibilizando milhares de pessoas a adotar a bicicleta como meio de transporte não poluente.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Magrelas pela Educação
Andar de bicicleta não traz benefícios apenas para o Meio Ambiente. A popular “magrela” está prestes a se tornar a ferramenta de pontapé inicial que deixará a Educação mais acessível para milhares de crianças em todo o Brasil.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FND) anunciou este mês a adoção de “bicicletas escolares”. Elas serão distribuídas a crianças que moram longe das escolas e que, muitas vezes, precisam acordar de madrugada e andar quilômetros a pé para estudar.
“A bicicleta vai servir para aqueles que moram em localidades aonde os veículos rodoviários não chegam, tanto nas áreas rurais quanto nas urbanas”, afirma o coordenador geral de transporte escolar do FNDE, José Maria Rodrigues de Souza.
Além de diminuir a distância da sala de aula, Souza ressalta que a medida vai promover a realização de uma atividade física saudável. Segundo ele, a bicicleta escolar tem especificações que lhe garantem resistência maior que a das bicicletas comuns, como o quadro reforçado.
Para implementar o projeto, o fundo está promovendo registro de preços para a compra de bicicletas escolares de aros 20 e 26, por meio do programa Caminho da Escola. Segundo o Ministério da Educação, os protótipos das bicicletas já foram testados nas cinco regiões do Brasil e tiveram avaliações positivas de pais e alunos.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Transporte público: opção eficaz e segura

Em São Paulo, onde as chuvas provocaram grandes inundações e deixaram centenas desabrigados, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) indicou o metrô como a melhor alternativa de locomo;ão. Segundo o diretor do órgão, Eduardo Macabeli, a malha metroviária garante ao usuário chegar ao trabalho sem atrasos e de maneira segura.
Para os que não têm o metrô como alternativa, a melhor escolha são os ônibus. Além de terem um itinerário fixo e funcionarem ininterruptamente, os veículos ainda trazem a vantagem de serem mais seguros em caso de tempestades e alagamentos. Por serem mais pesados, são difíceis de ser levados pelas águas. Outra vantagem para a segurança é apresentarem uma carroceria alta, dificultando a entrada da água em seu interior.
Para saber mais sobre o assunto e dar sua opinião, entre na página do Facebook do Projeto 1 Carro a Menos.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Barcelona, uma inspiração para o Rio
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Quando fazia turismo pela Europa, Deborah também optava pela bike |
A publicitária e jornalista Deborah Serra, 34 anos, voltou recentemente de uma temporada de 4 anos na Espanha, onde concluiu o Mestrado e iniciou o Doutorado em redes sociais na Universidade Autônoma de Barcelona. Lá, ela adquiriu um hábito saudável: andar de bicicleta. Mesmo quando ia para outras cidades da Europa como Amsterdam, ela também optava pela bike. O Projeto 1 Carro a Menos fez uma entrevista com Deborah para ela contar um pouquinho de sua experiência em Barcelona, cidade que serve de inspiração para o Rio, desde que sediou as Olimpíadas de 1992.
1 Carro a Menos: Em Barcelona, é muito mais fácil se locomover de bicicleta do que no Rio? Por quê?
Deborah: Bastante mais fácil. Primeiro, pela própria geografia da cidade, que é bem menor e mais plana do que o Rio. Depois, pela questão da segurança. Você pode andar à noite e em lugares mais desertos sem medo de ser assaltada. Além disso, há ciclovias cortando quase toda a cidade e o trânsito é mais tranquilo. Vale ressaltar que há o Bicing, o sistema de transporte por bicicleta da prefeitura. Ou seja, mesmo que você não tenha uma bicicleta própria, pode usar esse sistema.
1 Carro a Menos:Você sentia mais segurança lá para andar de bicicleta?
Deborah: Sem dúvida, pelos motivos que expus antes. No entanto, também há muitos casos de furtos de bicicletas estacionadas.
1 Carro a Menos: Aqui, no Rio, você poderia usar a bicicleta como meio de transporte (casa - trabalho)?
Deborah: Aqui, depende. Se você mora e trabalha perto da orla, sim. Mas se para ir da casa ao trabalho é necessário pegar uma via expressa, não. Além disso, como disse antes, as distâncias são maiores.
1 Carro a Menos: Qual era sua rotina de bicicleta lá, em Barcelona?
Deborah: Eu ia de bicicleta para todos os lugares, na maioria das vezes, usando o Bicing, pela comodidade de poder ir aos lugares de bicicleta e poder usar outro meio de transporte para a volta. Explico: a cidade fica entre o mar e a montanha. Então você pode descer para a parte baixa, da praia, em Bicing, e voltar de metrô, por exemplo, se não quiser fazer o esforço de subir pedalando. A parte chata é que todos pensam assim, então muitas vezes não há lugar para estacionar a Bicing nas estações que ficam na parte baixa da cidade. Tirando isso, se locomover em bicicleta compensa muito. Para se ter uma idéia, eu demorava 45 minutos para chegar ao trabalho de metrô e uns 25 de bicicleta.
1 Carro a Menos: Como você se sentia ao ir de bicicleta para o trabalho?
Deborah: Me sentia ótima! Aproveitando o tempo da locomoção para curtir a cidade e fazer exercícios.
1 Carro a Menos: Você acha que o Rio um dia pode chegar perto de Barcelona, em se tratando de locomoção com bikes?
Deborah: Acredito que muita coisa pode melhorar, mas é claro que o Rio é uma cidade de um porte muito maior do que Barcelona e tem morros por todas as partes. Assim mesmo, acho que se pode planejar mais ciclovias, principalmente nas vias expressas.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
CIRCUITO PARA BIKES NAS UPPS
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Tracks no Morro da Providência |
Desde que algumas comunidades cariocas passaram a ser ocupadas pelas UPPs, a Pedal 2 começou a explorar esses "espaços novos para pedalar".
Após parcerias com os comandos das Upps, comunidades da Providência, Turano, Salgueiro, Morro dos Macacos, Borel e Complexos do Alemão e da Penha começaram a ser demarcadas e seus caminhos classificados para as mais diversas pedaladas. Entram no mapa: trechos com single tracks em becos, vielas e trilhas na mata e entre casas, subidas super íngremes e novos e fantásticos visuais.
Em abril de 2011 a Pedal 2 realizará uma prova de cross country entre a Tijuca, o Turano e o Salgueiro, com inúmeras atividades ligadas à cultura de bicicleta. Já no segundo semestre do ano 2011, haverá três provas em comunidades diferentes, dentro do circuito XC de favelas.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Cartão amarelo para os maus motoristas
Fechamos o ano de 2010 desejando aos nossos simpatizantes e seguidores em excelente 2011, cheio de ótimas pedaladas. Aproveitamos a oportunidade para mostrar a ideia de um artista americano, que inovou e inventou um cartão amarelo para maus motoristas. O cartão amarelo é um ímã com ensinamentos.
Sugere-se que o ciclista ande com alguns destes alertas na mochila. Quando o motorista vir um cartão amarelo pregado na lataria vai saber que fechou ou pôs em risco a vida de um ciclista. Se um em cada 10 motoristas que receberem o aviso ficar um pouco mais educado, já é uma vitória para o artista Peter Hopkins Miller, autor da ideia.
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