Menos congestionamentos, menos estresse, menos sedentarismo, menos danos ao meio ambiente.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bikes com problemas nas barcas e no metrô


Entrar com bicicletas em transportes coletivos não tem sido fácil, pelo menos no Rio de Janeiro. Na barca Rio-Niterói, os ciclistas precisam pagar duas passagens: a própria e outra para a bicicleta. Já no metrô, as bikes são permitidas apenas nos finais da semana. De segunda à sexta, são proibidas.
Persistentes, muitos ciclistas encontram uma saída: as bicicletas dobráveis - bem mais caras que as comuns(em torno de R$ 4 mil), porém superpráticas e funcionais. Afinal, muita gente opta por usar o transporte coletivo num trecho e em seguida subir na bike para completar o trajeto até o trabalho.
Pasmem! Mesmo com as dobráveis, os seguranças ainda podem criar caso. É o que conta a arquiteta Lourdes Zunino: "Estava segurando a bicicleta dobrável e o segurança não me deixou entrar no metrô. Contrariada, abri a bicicleta e segui até a estação mais próxima. Desta vez, embarquei tranquilamente. Não há critério".
Neste caso, parece que estamos à mercê do humor (ou do mau humor) de seguranças sem treinamento adequado.




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Primeira fábrica brasileira de bikes e motos elétricas começa a ser construída este mês

Modelo importado de bicicleta elétrica, que custa R$ 2 mil


A Kasinski informou que sua fábrica de bicicletas e motos elétricas, a primeira do país, começará a ser construída este mês na cidade de Sapucaia, região serrana do Rio de Janeiro. A fábrica será projetada dentro dos princípios de sustentabilidade.

A vantagem é que os modelos de bicicletas e motos elétricas serão mais baratos que os importados, hoje encontrados no mercado brasileiro. De acordo com a assessoria de imprensa da Kasinski, a proposta é que as bicicletas elétricas custem o preço médio das bikes comuns. Hoje, uma bicicleta elétrica, que pode ser usada por crianças acima de 14 anos e alcança uma velocidade de 40km/h, custa a partir de R$1.850. Estima-se que atualmente existam 5 mil bicicletas elétricas no Brasil, 30% no Estado do Rio. 
A nova unidade da Kasinski receberá investimentos de R$ 20 milhões e terá capacidade para produzir 10 mil unidades/mês. Lá, serão montados sete modelos de bicicletas e motos elétricas. Destes, quatro já estão sendo testados e devem entrar em produção ainda no primeiro semestre de 2011. São eles: dois tipos de bicicletas elétricas (sport e city), a mini scooter Prima 500 e a Scooter Prima Electra.
Único modelo que já é fabricado e vendido no Brasil, a Kasinski Prima Electra alia design europeu e baixíssimo nível de ruído. Segundo a fabricante a motocicleta chega a velocidade máxima de 60 km/h e tem autonomia para rodar 50 km com apenas uma carga. O preço sugerido é de R$ 5.290.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PAZ PARA O RIO E SUAS BELEZAS




Nós, integrantes do projeto 1 Carro a Menos, estamos na torcida para que a paz vença na Cidade Maravilhosa. Temos certeza de que os cariocas e os amantes de suas belezas naturais poderão muito em breve voltar a circular livremente, sem medo, e com segurança.

Acreditamos que logo, logo voltaremos à rotina. Poderemos andar de bicicleta, a pé, de patins, nos ônibus a qualquer hora, para qualquer lugar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Carona Universitária completa cinco meses



Fábio e Thiago são os criadores do site CarUni (Foto: Arquivo pessoal)

Carona solidária (em inglês: Carpool ou Carpooling) é o uso compatilhado em alternância de um automóvel particular por duas ou mais pessoas, durante a hora do rush ou para algum trajeto específico. Em São Paulo, há o rodízio obrigatório e foi instituído pela Lei Municipal 12.490 de 3 de outubro de 1997. Apesar da iniciativa, o problema do trânsito na metrópole continua sufocante. Mas já foi um começo...
Espontânea ou compulsória, a carona tem como vantagens a economia das despesas de viagem, a contribuição para a redução dos congestionamentos e a diminuição da poluição do ar - consequentemente, menos gases do efeito estufa são lançados na atmosfera.

Há cinco meses, o projeto Carona Universitária foi desenvolvido por dois estudantes de Engenharia de Computação e Informação da UFRJ, Fábio Fonseca e Thiago Carvalho, com o objetivo de facilitar a procura e a oferta de caronas nas universidades. Eles já comemoram mais de 1.000 usuários e o cadastro de mais de 3.000 viagens.

A ideia surgiu durante uma aula da disciplina de Gestão da Inovação e virou tema do trabalho de conclusão de curso (TCC), orientado pela professora Claudia Werner do Laboratório de Reutilização de Software da UFRJ.

O site provê um sistema gerenciador de caronas, onde estudantes e professores universitários podem oferecer e/ou solicitar caronas de uma maneira mais rápida e fácil. Para isso, os universitários desenvolveram um sistema de busca para se achar a carona mais apropriada para cada usuário.

A proposta da carona universitária não é novidade, mas o site tenta corrigir falhas encontradas em tentativas de outras universidades, como centrais telefônicas, grupos de e-mails ou comunidades em sites de relacionamento. De acordo com os organizadores do site, a vantagem desta vez é a segurança. No CarUni só se cadastra quem tem um e-mail oficial da UFRJ, isto é: somente estudantes, professores e funcionários da universidade podem utilizar o sistema. No cadastro, o usuário informa o horário em que sai de casa ou da faculdade. Fábio e Thiago ressaltam que o destino de ida e a origem da volta são, necessariamente, um dos campus da UFRJ.

Bem-humorados, os estudantes criaram ainda as regras de etiqueta para um bom convívio entre passageiros e motoristas. São elas:

- sempre que for fumar, pergunte aos demais passageiros se eles não se incomodam;

- evite comer lanches dentro do carro para não sujá-lo;

- não coloque sons muito altos dentro do veículo;

- não mexa no que não é seu se não for autorizado, seja ar-condicionado, espelho, regulagem de banco, porta-luvas e etc;

domingo, 14 de novembro de 2010

Movimentos pró-bike se unem, crescem e aparecem ao redor do mundo

A Bicicletada é um movimento sem líderes inspirada na Massa Crítica, ou Critical Mass, que começou a tomar as ruas de São Franscisco nos EUA no início dos anos 90. Atualmente, as pedaladas – evento tradicionalmente organizado na última sexta-feira, nos quais os ciclitas se juntam para reivindicar seu espaço nas ruas – acontecem em 24 estados brasileiros.


Massa Crítica do Dia das Bruxas em Porto Alegre
 
Em Porto Alegre, a Massa Crítica de outubro teve distribuição dos adesivos de 1 Carro a Menos. Melissa Webster conta que o evento foi o primeiro do horário de verão, novidade que estimulou mais pessoas a participar.

“Alguns foram fantasiados com temas de Halloween, pois dois dias depois foi o Dia das Bruxas. O adesivo 1 Carro a Menos foi bem recebido pelos ciclistas, que acharam muito legal um blog de outro estado mandar para nós, e de graça. Geralmente as Massas de Porto Alegre duram no máximo uma hora e meia, mas essa durou mais, pois fizemos novos percursos”, lembra Melissa.


Participante do Massa Crítica de POA usando o adesivo
 Lívia Araújo participa da Massa Crítica desde julho, mas usa a bicicleta como meio de transporte diário em Porto Alegre há dois anos. “Gosto de participar da bicicletada porque, ao mesmo tempo em que exerço minha liberdade de ir e vir da maneira que eu quero e amparada pela lei (artigo 58 do Código Brasileiro de Trânsito), posso dar o exemplo a outras pessoas e mostrar que é possível, sim, não ter de recorrer ao carro para me deslocar pela cidade”, frisa.

No Rio de Janeiro, as bicicletadas, ao estilo Critical Mass, são promovidas em oito cidades. Na capital, as bikes saem da Cinelândia, toda última sexta-feira do mês às 18h30. Na Internet, anunciam: “Venham de bicicleta/patins/skate/patinete/à pé. Ou qualquer veículo movido à energia humana”.

A ideia está se disseminando rapidamente, nos quatro cantos do mundo, principalmente se contarmos outros eventos que se inspiraram na proposta da Critical Mass e da Bicicletada.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pedala Rio em compasso de espera

O Pedala Rio, o sistema de aluguel de bicicletas nas ciclovias da cidade, foi lançado comercialmente em Janeiro de 2009, após licitação realizada pela prefeitura do Rio de Janeiro, com previsão de implantação de até 50 estações e 500 a 1000 bicicletas, nos bairros de: Copacabana, Leblon, Ipanema, Lagoa, Botafogo, Flamengo, Centro e Tijuca. Até o momento, quase dois anos depois do lançamento, só foram implantadas 19 estações nos bairros de Copacabana, Leblon, Ipanema e Lagoa.
De acordo com a Serttel, empresa parceira da prefeitura do Rio no projeto, em apenas dois meses (abril e maio) registrou-se o furto de 17 bicicletas do Pedala Rio. O serviço também esteve suspenso por três meses devido ao furto de 56 bicicletas no ano passado.
O Projeto1 Carro a Menos está esperando as respostas da Prefeitura e da Sertell sobre a ampliação do programa. Assim que estas notas chegarem, publicaremos.
A questão do furto das bicicletas de aluguel não é exclusividade do Rio de Janeiro.
Símbolo do transporte saudável e ecológico em Paris, o serviço de aluguel de bicicletas em postos públicos tem sido alvo de constantes ações criminosas. Bicicletas do serviço "Vélib", desenhadas especialmente para o projeto, já foram encontradas à venda no Leste Europeu e na África. O número de atos de vandalismo, abandono e roubo de peças também tem crescido, a ponto de motivar um editorial em sua defesa no jornal francês Le Monde.
Segundo um levantamento feito pela prefeitura parisiense, mais de 16 mil bicicletas já foram roubadas ou danificadas desde que o novo projeto de postos de aluguel foi implantado, em 2007.
Apesar dos números alarmantes, o serviço Vèlib de Paris é um sucesso, funcionando integrado aos demais modais de transportes, e a salvação para as incontáveis greves gerais da capital francesa.
Por que na Cidade Maravilhosa, o Pedala Rio ainda não engrenou? Furtos existem também - e em maior grau - às margens do Sena. Apesar disso, o Vélib revolucionou os transportes na capital francesa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONTRA O LIXO: A GARIBIKE



Não é nada fácil manter limpo e asseado o pátio de uma escola. Os zeladores suam, exaustos, lutando com  vassouras e pás, contra a sujeirada das crianças e seus lanches. Observando o trabalho duro e repetitivo dessa turma, as alunas Manoela Laffitte Bueno e Rafaella Keppen, do Ensino Médio, do Colégio Positivo, de Curitiba, inventaram a garibike  _ uma das atrações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada este mês, em várias capitais do Brasil.

 A garibike é uma bicicleta com coletor acoplado, que funciona com vassouras do tipo feiticeira. O equipamento permite que o gari recolha o lixo apenas passando com a bicicleta sobre ele.

O projeto Garibike foi um dos melhores colocados na Mostra de Soluções para uma Vida Melhor do Colégio Positivo em 2009 e, por isso, conquistou uma vaga para participar da Febrace 2010, realizada em março. Na Febrace, o trabalho recebeu o prêmio Inovação da empresa Whirlpool Latin America, uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos da América Latina. Como prêmio, a Whirlpool doou um aspirador, para ser colocado no lugar da vassoura manual.

 A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem como objetivo promover atividades de divulgação científica em todo o país. Este ano, os eventos tiveram como tema a ciência para o desenvolvimento sustentável.