Menos congestionamentos, menos estresse, menos sedentarismo, menos danos ao meio ambiente.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Cartão amarelo para os maus motoristas



Fechamos o ano de 2010 desejando aos nossos simpatizantes e seguidores em excelente 2011, cheio de ótimas pedaladas. Aproveitamos a oportunidade para mostrar a ideia de um artista americano, que inovou e inventou um cartão amarelo para maus motoristas. O cartão amarelo é um ímã com ensinamentos.
Sugere-se que o ciclista ande com alguns destes alertas na mochila. Quando o motorista vir um cartão amarelo pregado na lataria vai saber que fechou ou pôs em risco a vida de um ciclista. Se um em cada 10 motoristas que receberem o aviso ficar um pouco mais educado, já é uma vitória para o artista Peter Hopkins Miller, autor da ideia.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Paris lança o carro elétrico de aluguel



Após o sucesso do serviço das bicicletas de aluguel, a prefeitura de Paris anunciou recentemente o Autolib, sistema que colocará à disposição dos motoristas milhares de carros elétricos, um projeto que pretende melhorar a oferta de transporte e diminuir a poluição na capital francesa. Para usar o sistema, o motorista precisará fazer uma assinatura que pode ser anual, mensal ou apenas para um dia de uso.
O objetivo é fazer com que os parisienses troquem o veículo próprio pelo serviço. "Na cidade do século XXI, nós podemos, às vezes, precisar utilizar um carro sem, necessariamente, ter um", afirmou o prefeito de Paris, Bertrand Delanoe, que disse esperar que o serviço seja uma "revolução e inspire outras metrópoles mundiais".
O urbanista Antonio Duarte, presidente da associação Grand Paris, que debate o futuro da metrópole parisiense, aposta no serviço como uma grande vantagem para o cidadão que não precisa de um veículo todos os dias.
"O custo de um carro 365 dias por ano é muito alto, principalmente em Paris. Além do preço de compra, existem os impostos, a manutenção, o estacionamento, etc. Se voce só precisa usar o carro de vez em quanto, o Autolib vai custar muito mais barato", calcula Duarte.
O Autolib é baseado no mesmo sistema do Velib, que há três anos oferece aluguel de bicicletas em Paris e seus arredores. Será necessário apenas uma carteira de motorista para, por exemplo, retirar um carro no bairro central de Saint-Germain de Près e entregá-lo, minutos depois, em Montmatre, no norte da cidade.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pesquisa mostra que ciclistas vivem mais


Ciclistas ganham de 3 a 14 meses de vida
A Utrecht University, na Holanda, concluiu, em recente pesquisa, que andar de bicicleta traz enormes benefícios à saúde, mesmo levando em consideração a possibilidade de acidentes e da exposição à poluição do ar, quando se pratica esta atividade.
O universo abordado pela pesquisa foi o da região dos Países Baixos, onde o uso da bicicleta é amplamente incentivado e há estrutura para esse transporte ecológico. A conclusão dos pesquisadores mostra que os indivíduos que optam pelo uso frequente da bicicleta ganham de 3 a 14 meses de vida. Em contrapartida, a inalação de gases poluentes e o risco de acidentes de trânsito representam de 5 a 40 dias perdidos. A balança pende, sem dúvida nenhuma, para os benefícios que acompanham as bikes.
Além de ajudar a evitar problemas cardiovasculares, pedalar também auxilia no controle do peso corporal e na aptidão cardiorrespiratória. A musculatura das pernas, bastante exigida, também é melhorada com a prática.
Principalmente na época de verão, recomenda-se o uso de roupas adequadas, cuidados com a hidratação e nunca se exercitar em jejum. O uso de protetor solar e do capacete, quando se disputa espaço com os carros, é essencial.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bikes com problemas nas barcas e no metrô


Entrar com bicicletas em transportes coletivos não tem sido fácil, pelo menos no Rio de Janeiro. Na barca Rio-Niterói, os ciclistas precisam pagar duas passagens: a própria e outra para a bicicleta. Já no metrô, as bikes são permitidas apenas nos finais da semana. De segunda à sexta, são proibidas.
Persistentes, muitos ciclistas encontram uma saída: as bicicletas dobráveis - bem mais caras que as comuns(em torno de R$ 4 mil), porém superpráticas e funcionais. Afinal, muita gente opta por usar o transporte coletivo num trecho e em seguida subir na bike para completar o trajeto até o trabalho.
Pasmem! Mesmo com as dobráveis, os seguranças ainda podem criar caso. É o que conta a arquiteta Lourdes Zunino: "Estava segurando a bicicleta dobrável e o segurança não me deixou entrar no metrô. Contrariada, abri a bicicleta e segui até a estação mais próxima. Desta vez, embarquei tranquilamente. Não há critério".
Neste caso, parece que estamos à mercê do humor (ou do mau humor) de seguranças sem treinamento adequado.




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Primeira fábrica brasileira de bikes e motos elétricas começa a ser construída este mês

Modelo importado de bicicleta elétrica, que custa R$ 2 mil


A Kasinski informou que sua fábrica de bicicletas e motos elétricas, a primeira do país, começará a ser construída este mês na cidade de Sapucaia, região serrana do Rio de Janeiro. A fábrica será projetada dentro dos princípios de sustentabilidade.

A vantagem é que os modelos de bicicletas e motos elétricas serão mais baratos que os importados, hoje encontrados no mercado brasileiro. De acordo com a assessoria de imprensa da Kasinski, a proposta é que as bicicletas elétricas custem o preço médio das bikes comuns. Hoje, uma bicicleta elétrica, que pode ser usada por crianças acima de 14 anos e alcança uma velocidade de 40km/h, custa a partir de R$1.850. Estima-se que atualmente existam 5 mil bicicletas elétricas no Brasil, 30% no Estado do Rio. 
A nova unidade da Kasinski receberá investimentos de R$ 20 milhões e terá capacidade para produzir 10 mil unidades/mês. Lá, serão montados sete modelos de bicicletas e motos elétricas. Destes, quatro já estão sendo testados e devem entrar em produção ainda no primeiro semestre de 2011. São eles: dois tipos de bicicletas elétricas (sport e city), a mini scooter Prima 500 e a Scooter Prima Electra.
Único modelo que já é fabricado e vendido no Brasil, a Kasinski Prima Electra alia design europeu e baixíssimo nível de ruído. Segundo a fabricante a motocicleta chega a velocidade máxima de 60 km/h e tem autonomia para rodar 50 km com apenas uma carga. O preço sugerido é de R$ 5.290.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PAZ PARA O RIO E SUAS BELEZAS




Nós, integrantes do projeto 1 Carro a Menos, estamos na torcida para que a paz vença na Cidade Maravilhosa. Temos certeza de que os cariocas e os amantes de suas belezas naturais poderão muito em breve voltar a circular livremente, sem medo, e com segurança.

Acreditamos que logo, logo voltaremos à rotina. Poderemos andar de bicicleta, a pé, de patins, nos ônibus a qualquer hora, para qualquer lugar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Carona Universitária completa cinco meses



Fábio e Thiago são os criadores do site CarUni (Foto: Arquivo pessoal)

Carona solidária (em inglês: Carpool ou Carpooling) é o uso compatilhado em alternância de um automóvel particular por duas ou mais pessoas, durante a hora do rush ou para algum trajeto específico. Em São Paulo, há o rodízio obrigatório e foi instituído pela Lei Municipal 12.490 de 3 de outubro de 1997. Apesar da iniciativa, o problema do trânsito na metrópole continua sufocante. Mas já foi um começo...
Espontânea ou compulsória, a carona tem como vantagens a economia das despesas de viagem, a contribuição para a redução dos congestionamentos e a diminuição da poluição do ar - consequentemente, menos gases do efeito estufa são lançados na atmosfera.

Há cinco meses, o projeto Carona Universitária foi desenvolvido por dois estudantes de Engenharia de Computação e Informação da UFRJ, Fábio Fonseca e Thiago Carvalho, com o objetivo de facilitar a procura e a oferta de caronas nas universidades. Eles já comemoram mais de 1.000 usuários e o cadastro de mais de 3.000 viagens.

A ideia surgiu durante uma aula da disciplina de Gestão da Inovação e virou tema do trabalho de conclusão de curso (TCC), orientado pela professora Claudia Werner do Laboratório de Reutilização de Software da UFRJ.

O site provê um sistema gerenciador de caronas, onde estudantes e professores universitários podem oferecer e/ou solicitar caronas de uma maneira mais rápida e fácil. Para isso, os universitários desenvolveram um sistema de busca para se achar a carona mais apropriada para cada usuário.

A proposta da carona universitária não é novidade, mas o site tenta corrigir falhas encontradas em tentativas de outras universidades, como centrais telefônicas, grupos de e-mails ou comunidades em sites de relacionamento. De acordo com os organizadores do site, a vantagem desta vez é a segurança. No CarUni só se cadastra quem tem um e-mail oficial da UFRJ, isto é: somente estudantes, professores e funcionários da universidade podem utilizar o sistema. No cadastro, o usuário informa o horário em que sai de casa ou da faculdade. Fábio e Thiago ressaltam que o destino de ida e a origem da volta são, necessariamente, um dos campus da UFRJ.

Bem-humorados, os estudantes criaram ainda as regras de etiqueta para um bom convívio entre passageiros e motoristas. São elas:

- sempre que for fumar, pergunte aos demais passageiros se eles não se incomodam;

- evite comer lanches dentro do carro para não sujá-lo;

- não coloque sons muito altos dentro do veículo;

- não mexa no que não é seu se não for autorizado, seja ar-condicionado, espelho, regulagem de banco, porta-luvas e etc;

domingo, 14 de novembro de 2010

Movimentos pró-bike se unem, crescem e aparecem ao redor do mundo

A Bicicletada é um movimento sem líderes inspirada na Massa Crítica, ou Critical Mass, que começou a tomar as ruas de São Franscisco nos EUA no início dos anos 90. Atualmente, as pedaladas – evento tradicionalmente organizado na última sexta-feira, nos quais os ciclitas se juntam para reivindicar seu espaço nas ruas – acontecem em 24 estados brasileiros.


Massa Crítica do Dia das Bruxas em Porto Alegre
 
Em Porto Alegre, a Massa Crítica de outubro teve distribuição dos adesivos de 1 Carro a Menos. Melissa Webster conta que o evento foi o primeiro do horário de verão, novidade que estimulou mais pessoas a participar.

“Alguns foram fantasiados com temas de Halloween, pois dois dias depois foi o Dia das Bruxas. O adesivo 1 Carro a Menos foi bem recebido pelos ciclistas, que acharam muito legal um blog de outro estado mandar para nós, e de graça. Geralmente as Massas de Porto Alegre duram no máximo uma hora e meia, mas essa durou mais, pois fizemos novos percursos”, lembra Melissa.


Participante do Massa Crítica de POA usando o adesivo
 Lívia Araújo participa da Massa Crítica desde julho, mas usa a bicicleta como meio de transporte diário em Porto Alegre há dois anos. “Gosto de participar da bicicletada porque, ao mesmo tempo em que exerço minha liberdade de ir e vir da maneira que eu quero e amparada pela lei (artigo 58 do Código Brasileiro de Trânsito), posso dar o exemplo a outras pessoas e mostrar que é possível, sim, não ter de recorrer ao carro para me deslocar pela cidade”, frisa.

No Rio de Janeiro, as bicicletadas, ao estilo Critical Mass, são promovidas em oito cidades. Na capital, as bikes saem da Cinelândia, toda última sexta-feira do mês às 18h30. Na Internet, anunciam: “Venham de bicicleta/patins/skate/patinete/à pé. Ou qualquer veículo movido à energia humana”.

A ideia está se disseminando rapidamente, nos quatro cantos do mundo, principalmente se contarmos outros eventos que se inspiraram na proposta da Critical Mass e da Bicicletada.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pedala Rio em compasso de espera

O Pedala Rio, o sistema de aluguel de bicicletas nas ciclovias da cidade, foi lançado comercialmente em Janeiro de 2009, após licitação realizada pela prefeitura do Rio de Janeiro, com previsão de implantação de até 50 estações e 500 a 1000 bicicletas, nos bairros de: Copacabana, Leblon, Ipanema, Lagoa, Botafogo, Flamengo, Centro e Tijuca. Até o momento, quase dois anos depois do lançamento, só foram implantadas 19 estações nos bairros de Copacabana, Leblon, Ipanema e Lagoa.
De acordo com a Serttel, empresa parceira da prefeitura do Rio no projeto, em apenas dois meses (abril e maio) registrou-se o furto de 17 bicicletas do Pedala Rio. O serviço também esteve suspenso por três meses devido ao furto de 56 bicicletas no ano passado.
O Projeto1 Carro a Menos está esperando as respostas da Prefeitura e da Sertell sobre a ampliação do programa. Assim que estas notas chegarem, publicaremos.
A questão do furto das bicicletas de aluguel não é exclusividade do Rio de Janeiro.
Símbolo do transporte saudável e ecológico em Paris, o serviço de aluguel de bicicletas em postos públicos tem sido alvo de constantes ações criminosas. Bicicletas do serviço "Vélib", desenhadas especialmente para o projeto, já foram encontradas à venda no Leste Europeu e na África. O número de atos de vandalismo, abandono e roubo de peças também tem crescido, a ponto de motivar um editorial em sua defesa no jornal francês Le Monde.
Segundo um levantamento feito pela prefeitura parisiense, mais de 16 mil bicicletas já foram roubadas ou danificadas desde que o novo projeto de postos de aluguel foi implantado, em 2007.
Apesar dos números alarmantes, o serviço Vèlib de Paris é um sucesso, funcionando integrado aos demais modais de transportes, e a salvação para as incontáveis greves gerais da capital francesa.
Por que na Cidade Maravilhosa, o Pedala Rio ainda não engrenou? Furtos existem também - e em maior grau - às margens do Sena. Apesar disso, o Vélib revolucionou os transportes na capital francesa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CONTRA O LIXO: A GARIBIKE



Não é nada fácil manter limpo e asseado o pátio de uma escola. Os zeladores suam, exaustos, lutando com  vassouras e pás, contra a sujeirada das crianças e seus lanches. Observando o trabalho duro e repetitivo dessa turma, as alunas Manoela Laffitte Bueno e Rafaella Keppen, do Ensino Médio, do Colégio Positivo, de Curitiba, inventaram a garibike  _ uma das atrações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada este mês, em várias capitais do Brasil.

 A garibike é uma bicicleta com coletor acoplado, que funciona com vassouras do tipo feiticeira. O equipamento permite que o gari recolha o lixo apenas passando com a bicicleta sobre ele.

O projeto Garibike foi um dos melhores colocados na Mostra de Soluções para uma Vida Melhor do Colégio Positivo em 2009 e, por isso, conquistou uma vaga para participar da Febrace 2010, realizada em março. Na Febrace, o trabalho recebeu o prêmio Inovação da empresa Whirlpool Latin America, uma das maiores fabricantes de eletrodomésticos da América Latina. Como prêmio, a Whirlpool doou um aspirador, para ser colocado no lugar da vassoura manual.

 A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem como objetivo promover atividades de divulgação científica em todo o país. Este ano, os eventos tiveram como tema a ciência para o desenvolvimento sustentável.

domingo, 17 de outubro de 2010

NOVAS CICLOVIAS NA ZONA OESTE

Começaram as obras para construção de 23 quilômetros de novas ciclovias na Zona Oeste. O trabalho deve durar oito meses, a um custo de R$ 19 milhões.

- A maior parte das ciclovias hoje no Rio de Janeiro é para lazer, como as da Zona Sul, mas essa é direcionada ao trabalhador. Ela terá uma função vital para valorizar o transporte alternativo - afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Com a construção desses trechos, a região passa a ter a maior malha de ciclovia contínua da cidade, que vai interligar sete bairros, totalizando 50 quilômetros. Na Zona Oeste, 53% dos moradores usam a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho, e 75% das pessoas que precisam de dois meios de transporte para chegar ao serviço utilizam a bicicleta como opção de integração. O projeto vai beneficiar 1,7 milhão de pessoas.

sábado, 9 de outubro de 2010

A História ensina...

A Ecologia e o conceito do desenvolvimento sustentável, embora sejam conhecimentos de destaque na atualidade, não foram criados pelos homens de hoje. Desta vez, o projeto 1 Carro a Menos aproveita para divulgar uma relíquia histórica com o objetivo de estimular a reflexão.

A carta que o cacique Seatlle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, escreveu ao Presidente Franklin Pierce, dos Estados Unidos, em 1855 - após o governo norte-americano haver dado a entender que desejava adquirir o território da tribo - é um documento que mostra como nossa sociedade perdeu tempo apenas destruindo.

Este sábio índio norte-americano do século XIX dá uma aula de sustentabilidade ao homem ocidental contemporâneo, ainda criança neste tema. Leia abaixo um trecho da carta:

“(...) Como podes comprar o vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como podes então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre coisas de nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para o meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença de meu povo.

Sabemos que homem branco não compreende nosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, é sua inimiga, e depois de a esgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova de seu pai, sem remorsos. Rouba a terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos antepassados e o direito dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás só desertos. (...)

Se todos os animais desaparecessem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quando acontece aos animais pode afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra” (Cacique Seatlle, 1855)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Google e suas rotas para os ciclistas



Nos Estados Unidos, a construção de ciclovias e a crescente cultura da bicicleta já chamam atenção do mainstream. E os ciclistas passaram a ter um aliado gigante: o Google.
Durante o 10th Annual American Bike, realizado em Washington, há dois meses, o Google anunciou que sua rede mapas está incluindo ciclovias para 150 cidades dos Estados Unidos. O projeto inclui 15 mil milhas de trilhas para bicicleta, reunidas pela ong Rails-to-Trails Conservancy, que tem recolhido informações de ciclovias para seu site desde 2007.
Google tomou a decisão após receber um abaixo-assinado com mais de 50.000 assinaturas pedindo que as ciclovias fossem adicionadas aos mapas da Internet.
Fazendo um pequeno retrospecto, o Google oferece instruções de direção desde 2005, e em 2007, passou a acrescentar rotas de trânsito. Um ano depois, veio a navegação para pedestre. Agora, é a vez dos ciclistas no Google Maps.
Aqui, no Brasil, o Google Maps já mostra os pontos de aluguel de bicicletas em São Paulo. Bem, já é um começo...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Troque a buzina pela música

Nosso amigo e DJ Luizinho LBF fez um set exclusivo pra você baixar e curtir enquanto corre, pedala, anda de skate, patins e até no ônibus. Bem melhor do que ficar ouvindo buzina. Segundo o próprio Luizinho, "A sequencia foi feita para ser ouvida curtindo a paisagem, onde a cada minuto uma surpresa acontece". Luizinho LBF toca e produz a festa Little Black Is Fuck, uma das mais antigas e cultuadas do Rio. É só clicar, baixar e curtir. Bom passeio para todos! Valeu, Luizinho!


Set blog 1 carro a menos by LuizinhoLBF
 


[Marcio] 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Bicicleta também é arte, em movimento



Bicicleta de carga com GPS em galeria em Londres

Uma bicicleta de carga ao estilo chinês, mas com a incorporação do sistema de rastreamento de GPS, é o destaque da exposição Sanitov Arte em Movimento na galeria Wayward no East End, em Londres, durante London Design Festival.
De fato, é uma simples bicicleta de carga, mas por estar ligada a um sistema GPS, possibilita o mapeamento dos movimentos das pessoas nas cidades ao redor do mundo.O Studio Sanitov espera criar um projeto de arte colaborativo, baseado nas informações de GPS das vias para ciclistas.
Nas palavras dos organizadores da exposição: "Quando nos movemos em grandes centros urbanos do mundo, estamos participando de uma série orquestrada de vibrações ... Por fim, fazemos do movimento não somente uma atitude sustentável, mas uma forma de arte".
Aqui, no Brasil, em Belém do Pará, o Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis mostra um desfile de bicicletas envenenadas e transformadas em miniequipes de som. Boa ideia para uma festa ao ar livre, não?
Já ouvimos por aí que bicicleta é saúde, sustentabilidade, qualidade de vida... e agora também é arte...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Zipcar: o uso consciente dos carros


Zipcar é uma empresa que aluga automóveis por hora ou dia. Ela foi fundada em 2000, em Cambridge, Massachusetts, pelos residentes Robin Chase e Antje Danielson.
Em 2009, Zipcar se tornou o maior serviço de compartilhamento de carros do mundo, atuando em 49 cidades dos Estados Unidos, em Vancouver, Toronto e em Londres.
Os usuários, chamados "zipsters", podem visualizar a disponibilidade do veículo e reservá-lo no auto-atendimento via Internet, iPhone ou pelo telefone. O aluguel pode ser feito pelo período de uma hora a 1 dia e os carros devem ser pegos e devolvidos no mesmo local.
O preço pago pela reserva inclui seguro, combustível, manutenção e lavagem do carro. Um membro pode reservar e usar um veículo Zipcar em qualquer cidade Zipcar. A ideia é justamente fazer com que as pessoas deixem de ter o seu carro próprio a apostem no compartilhamento e no uso do veículo de passeio apenas no momento em que é necessário. Isso faz com que a quantidade de carros nas ruas diminua e, consequentemente, a poluição e os congestionamentos também.
Assista à palestra de Robin Chase no TED. Se quiser, selecione a opção de legenda em português.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Federação de Ciclismo do Estado realiza o maior evento ciclístico da América Latina

As atividades da Semana Nacional de Trânsito e do Dia Internacional da Paz começam neste domingo, às 8 horas da manhã, com 30 mil ciclistas na orla do Rio. Este grande passeio tomará conta do percurso entre o começo do Aterro do Flamengo até a Praia do Leme.

Domingo acontece a 22ª edição do evento "UM DIA SEM CARRO, que terá a duração de aproximadamente 6 horas. Pela segunda vez na cidade Rio - as outras edições aconteceram em Niterói e em menor proporção - o evento UM DIA SEM CARRO tem como objetivo conscientizar e incentivar a população a diminuir a utilização do automóvel e assim, amenizar a poluição, desafogar o trânsito e melhorar o bem-estar das pessoas.

Fernanda Keller, madrinha do evento, e Dani Genovesi, campeã da maior competição do Ciclismo Mundial, a Race Across America de 2009, já confirmaram presença. As atletas acompanharão o passeio de cima do trio elétrico que abrirá caminho para os participantes.

O evento terá show com os atletas de freestyle Robson de Paula e Wendel Bastos e sorteará 20 bicicletas Caloi 21 marchas e 20 livros Bicicleta - a Cara do Rio.

Para garantir a segurança, o passeio contará com 100 pessoas de apoio, cordão de isolamento, e 'caminhões vassoura' que irão recolher e consertar as bicicletas com defeito, além de ambulâncias e ciclistas-médicos.

O Dia Mundial Sem Carro (que será comemorado no dia 22, quarta) foi idealizado na França, na década de 1990, e conquistou a adesão de cidades em diferentes países, com o passar dos anos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Prefeitura divulga ações do Dia Mundial Sem Carro

O secretário de Meio Ambiente e vice-prefeito, Carlos Alberto Muniz, e o Secretário de Transportes, Alexandre Sansão, apresentam hoje no Palácio da Cidade as ações que a Prefeitura do Rio vai promover no DIA MUNDIAL SEM CARRO, na próxima quarta-feira, dia 22 de setembro. Na semana passada, o projeto 1 Carro a Menos já havia mencionado a adesão da Prefeitura ao movimento.

A data é comemorada simultaneamente em diversas metrópoles do Planeta para conscientizar as pessoas sobre os danos da emissão de gases do efeito estufa e ressaltar a importância do uso sustentável dos meios de transporte, priorizando os ecologicamente corretos. Entre as medidas que serão adotadas está a proibição de estacionamento de carros e motos em diversas ruas do Centro. Com isso, a Prefeitura calcula que cerca de 2.100 veículos vão deixar de estacionar e circular no Centro da Cidade neste dia.
Além disso, serão divulgadas as ruas dos bairros da cidade que terão que implantar novas zonas 30, que significa a limitação da velocidade 30km/h e permite o tráfego de bicicletas e veículos em uma mesma via.
As secretarias de Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Meio Ambiente, Cultura, entre outras, estarão envolvidas durante o DIA MUNDIAL SEM CARRO promovendo atividades de lazer, cultura e prevenção de saúde com a população e com alunos da rede municipal.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Depoimento de uma moradora do Recreio



Eu, Daniela, estou morando no Recreio há um ano depois de uma temporada em SP, e uma das boas surpresas que tive logo ao chegar foi descobrir um bairro bem amigo dos ciclistas. Quase todos os pontos comerciais têm bicicletário na porta, e as ruas planas e pouco movimentadas são perfeitas pra pedalar. Eu (que passei a temporada em São Paulo pedalando só nos parques, com medo de encarar o trânsito) tenho resolvido as coisas do dia-a-dia na minha bike - banco, correios, papelaria, praia, mercado, dentro do bairro é tudo de bicicleta. É uma pena que não dê para arriscar trajetos mais longos, porque (como no Rio de forma geral) faltam ciclovias mais "utilitárias" e que não atendam só ao lazer à beira-mar. Quando trabalhei na Barra da Tijuca eu fiz planos de ir até lá pedalando, mas a infraestrutura não ajuda: pela Av. das Américas o longo trecho sem ciclovia, sem calçadas ou sequer acostamentos entre o Condomínio Pedra de Itaúna e o Barrashopping afugenta os ciclistas por causa do trânsito pesado (infelizmente eu já vi acidentes envolvendo bicicletas neste 1 ano passando ali regularmente), e embora a ciclovia da praia siga sem interrupções desde a Macumba até o Pepê, o trecho que passa pela Praia da Reserva não tem sinalização ou iluminação, e a pista abaixo do nível dos carros e escondida pela vegetação em boa parte do trajeto põe em risco a segurança de quem pedala por ali.


As minhas duas filhas se empolgaram com a campanha do "1 Carro a Menos" e também e quiseram adesivar e fotografar as suas bicicletas. A maior, de 9, está começando a aderir à bike como transporte para ir à escola e à pracinha. A menor (de 4) também é bicicleteira - já aposentou as rodinhas na sua aro 16, e pros trajetos que ainda não consegue acompanhar ela tem lugar garantido na cadeirinha da minha garupa.
Mudamos pra cá sem carro e está nos planos voltar a ter um, mas com ou sem carro o lugar que as bicicletas conquistaram na nossa rotina certamente não vai mudar!

[Daniela Dias]

sábado, 11 de setembro de 2010

Dia Mundial sem Carro: 22/09/2010

No próximo dia 22, uma quarta-feira, será o Dia Mundial sem Carro. Os cariocas já começaram a se mobilizar para ir ao trabalho nesta data a pé, de bicicleta ou de ônibus/metrô.

A prefeitura do Rio ainda não divulgou se repetirá o decreto de 2009 que proibiu o estacionamento no quadrilátero que tem como limite a Rua Santa Luzia, a Avenida Presidente Antônio Carlos, a Rua da Assembleia e a Avenida Rio Branco, no Centro. Estamos na torcida para que esta e outras ações sejam tomadas novamente. Vamos aguardar as decisões dos próximos dias.

O Dia Mundial sem carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelos demais continentes. Trata-se de um manifesto para chamar atenção sobre os problemas causados pelo uso excessivo de automóveis e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis. O projeto 1 Carro A Menos gostaria que seus seguidores abraçassem esta causa no dia 22.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Todos trabalhados na bicicleta



Nos últimos dias, lendo notícias na Internet, jornais, revistas e assistindo à televisão, percebi que as bikes estão no auge da moda. Para a temporada primavera-verão carioca, será a grande tendência ditada pelas ruas e ciclovias.
Só para se ter ideia, vou fazer um pequeno resumo do que tenho visto de interessante e de in, ‘bicicletamente’ falando.
No finalzinho do mês de agosto saiu na Revista O Globo, encartada aos domingos no jornal de mesmo nome, uma matéria contando a história do bloco das bikes, em que os foliões enfeitam suas bicicletas e se fantasiam para percorrer o trecho do Horto à Urca ao som de marchinhas, MPB, funk e hip hop. Estilo supercarioca...
Atriz Ellen Page no Cycle Chic
Esta festa ciclística foi batizada de Passeio Completo e inspirada no Cycle Chic que nasceu em Copenhague, na Dinamarca. O movimento fashion sob duas rodas já se espalhou para outras partes do mundo, inclusive São Paulo e na semana passada, foi tema do GNT Fashion, reportagem sob a assinatura da grife Mariana Weickert.
Também na semana passada, saiu no jornal de Bairros do Globo Zona Sul, uma matéria mostrando a rotina dos cariocas que fazem tudo de bicicleta. Pelo visto, esta moda (do bem) já pegou por aqui.
Além de meio de transporte não poluente, no Rio, a bike é um motivo a mais para curtirmos a paisagem e os amigos sob a luz do sol ou da lua. O SulAmérica Night Bikers tem unido centenas de pessoas durante os passeios ciclísticos noturnos realizados na orla do Leblon ao Leme.
Como diriam as blogueiras de moda, os cariocas estão ficando cada vez mais trabalhados na bicicleta.

[Adriana]

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Reciclando e pedalando

Todos os anos, os americanos compram 22 milhões de novas bicicletas e deixam de lado milhões delas, abandonando-as em porões, galpões e garagens. No entanto, pessoas carentes de outros países precisam deste meio de transporte barato e não poluente para conseguir emprego, fazer compras, se locomover, chegar à escola e ao trabalho. A Organização Não Governamental americana Pedais para o Progresso já coletou, reformou e enviou mais de 126 mil bicicletas de segunda mão para 32 países do Terceiro Mundo. As bicicletas são vendidas a preços bem populares e acessíveis.
O ONG faz o mesmo trabalho com máquinas de costura: mil delas já chegaram a países em desenvolvimento.

David Schweidenback, presidente e fundador da organização, já se tornou uma celebridade nos Estados Unidos, depois de 19 anos reciclando e distribuindo bicicletas usadas.

- Bicicletas consideradas velhas podem transformar a condição social e econômica de famílias carentes. Elas dão acesso a trabalho, saúde e educação, algo impossível de conseguir andando a pé - disse David, numa entrevista, à rede americana de TV CNN.

As sementes dos Pedais para o Progresso (em inglês, Pedals for Progress) foram plantadas quando Dave prestou serviço voluntário no Equador entre os anos de 1977 e 1980.

- Com exceção dos passageiros de um único ônibus que vinha da cidade e de um homem que tinha uma pick-up, todo mundo andava a pé para todos os lugares - lembrou

Dave recorda que conheceu um homem que era o mais bem-sucedido da região porque tinha a única bicicleta num raio de 800 km.

-Ele tinha acesso ao que precisava e podia ir ao trabalho
Retornando aos Estados Unidos, Dave perguntou aos amigos e vizinhos se poderiam doar 12 bicicletas usadas para o Equador. À época, o americano se surpreendeu: conseguiu 140 doações. Depois da experiência gratificante, fundou os Pedais para o Progresso.
De lá para cá, o empreendimento cresceu. Schweidenback organiza 140 envios de carregamentos de bicicletas usadas e reformadas para países do Terceiro Mundo por ano, e em média coleta 90 bicicletas em três horas. No seu final destino, cada bicicleta é vendida por R$25.

Nos lugarejos mais humildes, o que se vê é o uso criativo e ecológico das bicicletas, que são transformadas em carrinhos de coletar lixo, carroças, cadeiras de rodas ou em táxis turísticos.

O link do Pedals for Progress é http://www.p4p.org/

(Adriana)

sábado, 28 de agosto de 2010

Um dia sob duas rodas

Juliana com a bicicleta Regina em Bonn
São 9h da manhã de uma terça-feira comum, Juliana se arruma para ir ao trabalho e prepara Regina com todo o cuidado. A dupla sai da rua Fadel Fadel, no Leblon, com destino à Fundação GetúlioVargas, na Praia de Botafogo.


A partir de 10h, a jovem de 26 anos precisa estar a postos para desempenhar o papel da economista promissora Juliana Figale, com mestrado na FGV e especialização em Governança Global na Alemanha. Enquanto isso, Regina a esperará. Ao final do expediente, por volta de 18h, as duas voltarão para casa.

A amizade entre elas surgiu na cidade alemã de Bonn, durante a temporada de estudos da economista. Um dia, Ju olhou despretensiosamente para uma lojinha: avistou uma bicicleta da marca Regina, da Alemanha Oriental, ou seja, anterior a reunificação, por apenas 50 euros. Comprou na hora.

- Descobri uma nova forma de vida. Andar de bicicleta é um jeito de vivenciar a cidade, de se exercitar, de ter uma atitude sustentável – comentou.

Na Alemanha, Juliana se locomovia sob duas rodas para todos os lugares, da universidade ao barzinho. Em Bonn, dois de cada dez habitantes utilizam, como meio de transporte, a bicicleta, que também é a principal forma de locomoção para 9% dos alemães. Taí, um excelente exemplo a ser copiado.

De volta ao Rio de Janeiro, Juliana pensou: por que não ir de bike para o trabalho? Do pensamento às primeiras pedaladas, houve alguns percalços.

- Tive algumas dificuldades, como encontrar um bicicletário e um local para tomar banho, trocar de roupa. Fiquei algumas semanas escolhendo o caminho, porque quando começa a ciclovia da Mena Barreto é um caos: pedras, buracos, carros estacionados. É preciso, em alguns trechos, andar na rua no meio dos carros, situação que exige cuidado – disse.

Hoje, Juliana se considera um ciclista cidadã, que conhece seus direitos e deveres.

E por falar nisso...Não custa lembrar... O movimento “1 carro a menos” defende o direito das pessoas de ir e vir de maneira mais saudável e prazerosa: de bicicleta, a pé, de skate, patinete, utilizando o transporte público de qualidade. Defende também um dever: o uso consciente dos carros. Saber quando usá-los, quando deixá-los em casa, a opção pela carona solidária, rodízio etc.

[Adriana]

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Trânsito: as dores do mundo

Você já chegou a trabalhar mais para passar menos tempo no trânsito?

Fato: o trânsito nas grandes capitais do mundo está se tornando um pesadelo. Porém, pouco se sabe sobre os efeitos desse trânsito naqueles que param suas vidas por ele. Por isso, a IBM resolveu investigar o problema a partir do ponto de vista do motorista. A pesquisa Commuter Pain 2010 entrevistou 8.192 pessoas em 20 cidades ao redor do mundo, ao longo de dois anos.

A pesquisa veio na hora certa. 49% dos motoristas das 20 cidades acham que o trânsito piorou nos últimos três anos, sendo que 18% sentem que piorou muito. São Paulo foi identificada como uma das 7 cidades mais problemáticas, com 61% da população entrevistada dizendo que o trânsito piorou relativamente ou excessivamente nesse período. Além disso, descobrimos que:
57% dos entrevistados disseram que os congestionamentos já representaram problemas para sua saúde;
30% relatou aumento do estresse e 27% aumento da irritação no trânsito;
29% afirmaram que o trânsito havia prejudicado seu desempenho no trabalho ou na escola; e em média, 38% já tiveram que cancelar uma viagem planejada devido ao trânsito. Em São Paulo, esse número sobe para 45%.

Se você pensar no trânsito não apenas como uma fila de carros, mas como uma rede de conexões – entre nossas redes de transportes e nossas cadeias de suprimento, meio ambiente, empresas e, de fato, o modo como as pessoas vivem e trabalham – os efeitos são incalculáveis. Diante do crescente número de carros, particularmente nas economias emergentes do mundo, as soluções tradicionais para o problema do trânsito - construir estradas ou alargá-las – provavelmente não farão muita diferença.

Fonte: IBM (Giulia de Marchi Silva).

[Marcio]

segunda-feira, 19 de abril de 2010

22 de abril. O dia de descobrir sua bicicleta.


22 de abril é o dia do nosso descobrimento e também o dia da Terra. Será uma semana inteira de atividades, protestos e comemorações mundo afora. Algumas castástrofes ambientais recentes, como as chuvas no Rio e Niterói, têm chamado a atenção e dão sinais de que essa semana da Terra deve ser uma das mais comentadas dos últimos tempos. Ou pelo menos deveria.

Aproveite a semana para “descobrir” sua bicicleta na garagem. Skate, patins e uma boa caminhada também valem. Não que ninguém vá sair de bicicleta em plena quinta-feira, mas isso pode ser feito na véspera, já que dia 21 é feriado. O planeta merece sua homenagem.
O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970, quando o então senador americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto contra a poluição. O protesto foi coordenado nacionalmente por Denis Hayes. Naquele dia mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos se engajaram para manifestar sua preocupação com a degradação ambiental. Duas coisas me chamaram atenção sobre este fato: dele ter sido proposto por um político; e dele ter nascido num dos países que mais poluem.

A partir de 1990, o dia foi adotado mundialmente como o Dia da Terra dando um grande impulso para o assunto e ajudando a preparar o caminho para a ECO 92. Acesse www.earthday.org.
Aliás, durante a conferência no Rio, uma menina chamada Severn Suzuki fez um discurso que vale a pena assistir.



 

Lembra dela? Discurso bem atual, não acha?

[Marcio]

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ganhando adeptos!

Nosso amigo Leonardo Moura, de São Paulo, aderiu a causa e já está usando nosso adesivo em sua  bicicleta. Olha a foto aí:


Envie fotos da sua bicicletas adesivada que nós as postaremos aqui no blog. Pra ganhar seu adesivo é só enviar endereço completo e CEP para 1carroamenos@gmail.com e aguardar.

[Gustavo]

domingo, 14 de março de 2010

Junte-se a nós nessa ideia!



Durante alguns anos eu e minha família moramos em São Paulo. Foi ótimo, diga-se de passagem. Temos um enorme carinho pela cidade que nos acolheu e nos deu ótimos amigos.

Há pouco mais de um ano voltamos a viver no Rio. De imediato, passamos a ver a cidade com outros olhos. Começamos a dar valor a coisas que não dávamos antes, quando morávamos aqui. Daí pra começarmos a andar de bicicleta foi um pulo. Lá por julho de 2009 pegamos as magrelas e fomos à praia. Foi o maior sucesso lá em casa. Eu e Alê amamos, e a minha filha, Maria Julia, simplesmente pirou. Imagine: em São Paulo pegavávamos carro pra tudo e a praia mais próxima ficava a 1 hora de distância. Saímos do Jardim Botânico e em 20 minutos chegamos no Leblon. Sem trânsito, sem ter que procurar vaga e com direito a um visual incrível. Isso tinha que ser incentivado, e o resultado foi a criação do o blog e do adesivo para as pessoas colarem em suas bicicletas.

Para deixar bem claro não somos radicais com essa ideia. Eu, nascido e criado no Cachambi, sei bem que nem todo mundo tem a possibilidade de ficar andando de bicicleta. Por isso também somos a favor do maior uso das motocicletas e da melhoria dos transportes coletivos. Eles também trazem benefícios pra cidade. Sei também que existem outras iniciativas que ajudam a divulgar a causa. É o caso do One Less Car e do Bicicletada. Acho ótimo. Quanto mais gente divulgar esse objetivo, melhor. Estamos aqui para somar. Essa é a razão do blog. Tudo o que eu e o Gustavo abordarmos aqui terá esse intuito. Contribuições de textos, fotos, edicas serão mais do que bem-vindas. Esperamos que gostem. Nos vemos nas ciclovias ou no caminho da praia.

[Marcio]